Parece que é a grande moda do momento entre as adolescentes.
As coloridas pulseiras de silicone, agora promovidas “a pulseiras do sexo” geraram entre os adolescentes e os pais destes, o maior burburinho desde que começaram a aparecer na imprensa artigos que as associam a mensagens de carácter sexual.
Usando uma pulseira de determinada cor, a adolescente através dum jogo (o Snap) indica até onde quer ir nos carinhos ou mesmo na actividade sexual.
Código das cores:
Amarela - abraço
Rosa - mostrar o peito
Laranja - dentadinha de amor
Roxa - beijo com a língua - talvez sexo
Vermelha - lap dance
Verde - sexo oral a ser praticado pelo rapaz
Branca - a menina escolhe o que lhe apetecer
Azul - sexo oral a ser praticado pela menina
Preta - sexo com a menina na posição do missionário
Outra versão:
Amarela - Abraçar
Rosa - Mostrar o peito
Laranja - Morder com carinho
Roxa - Beijar com língua
Vermelha - Dança erótica
Verde - Beijar o pescoço
Branca - Rapariga decide
Azul - Rapariga faz sexo oral
Rosa-claro - Rapaz faz sexo oral
Preta - Sexo
Dourada - Todos de cima
Aparentemente também existem cores para outras actividade menos vulgares, mas como nem sabemos as cores, nem podemos escrever aqui tudo preto no branco, ficamos só com estas.
As pulseiras do sexo
À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente. Mas na realidade são um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito.
Poderia confundir-se com mais uma daquelas modas que pega, uma vez que é usado por milhares em várias escolas primárias e preparatórias no Reino Unido e custa apenas uns cêntimos em qualquer banca ao virar da esquina. E antes fosse.
Mas as diferentes cores das ditas pulseiras de plástico – preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado – mostra até que ponto os pupilos estão dispostos a ir, se se proporcionar, desde dar um beijo até fazer sexo.
Andam uns atrás dos outros nos recreios das escolas, na tentativa de rebentar uma das pulseiras. Quem a usava terá de “oferecer” o acto físico a que corresponde a cor. É o “último grito” do comportamento promíscuo que sugere, cada vez mais, que a inocência da infância pertence a um passado longínquo.
Quase tão chocante como as “festas arco-íris” – encontros com muito álcool e droga à mistura, em que as raparigas usam batons de cores diferentes para deixar a “marca” nos rapazes após o sexo oral -, as «pulseiras do sexo», que custam apenas um euro (um pacote com várias), têm um custo maior que foge ao alcance de muitos pais.
«A amarela é a melhor porque significa que só se tem de abraçar um rapaz. A laranja significa uma “dentadinha de amor” e a roxa já dá direito a um beijo com língua», explica uma menina de 12 anos ao jornal The Sun. Todavia, à medida que a paleta de cores avança, o nível de intimidade também é maior: «se um rapaz rebentar uma pulseira cor-de-rosa, a rapariga tem de lhe mostrar o peito, se for vermelha tem de lhe fazer uma lap dance e azul é sexo oral», continua. As verdes são as dos «chupões no pescoço».
As pulseiras mais ambicionadas são a preta e a dourada, significando a primeira «ir até ao fim com um rapaz» e a segunda todos os actos descritos anteriormente, do mais inocente ao mais impróprio para a idade. «A douradas são muito raras, por isso se encontrares uma na loja, tens de obrigar a tua mãe a ir comprá-la!», explica.
Símbolo de respeito
Como quase em tudo nestas idades, existe um estigma por detrás das pulseiras: quem não as usar é ostracizado e quem usar as cores preto e dourado é mais respeitado. «No meu grupo da escola, a líder – que serve de exemplo para todos – só usa pulseiras pretas e douradas. Todos os rapazes da minha turma usam pretas e se uma rapariga também usa, eles gostam todos dela», conta a criança de 12 anos.
Shannel Johnson, de 32 anos, descobriu através da filha, de oito, o significado das pulseiras e admitiu ao The Sun que nunca suspeitaria do código subjacente. Quando a filha Harleigh lhe disse que se alguma rebentasse, tinha de fazer um «bebé com um rapaz», Shannel teve uma conversa com a filha, chamando-a à realidade.
Esta mãe, preocupada, começou a pesquisar na Internet e descobriu sites onde se vendiam as pulseiras, grupos no Facebook e fóruns de menores a discutir quem usava que cores. Enquanto alguns pais já confiscaram as pulseiras, muitos continuam na ignorância do significado destes acessórios aparentemente da moda.
Pulseiras do sexo matam duas adolescentes
As raparigas foram violadas e mortas na noite de sexta-feira, 2 de Abril, em Manaus, a capital do estado brasileiro de Amazonas.
O corpo de uma das jovens foi encontrado numa rua do bairro de Valparaíso, na zona este de Manaus, com duas pulseiras partidas ao seu lado.
Na madrugada seguinte, no sul da cidade brasileira, outra adolescente de 14 anos era encontrada sem vida no quarto de um motel. Ao seu lado estavam seis pulseiras partidas, as mesmas que o seu pai a proibira de usar.
E não lhe faltavam motivos. No estado do Paraná, no outro extremo do país, um juíz proibiu a venda e uso de "pulseiras do sexo" por parte de menores, depois de uma rapariga de 13 anos ter sido violada por vários rapazes, aparantemente também por causa das pulseiras.
As pulseiras coloridas de silicone, que podem ser compradas no Brasil por cerca de 2 reais (80 cêntimos), estão a ganhar a desconfiança de pais e professores. Aparentemente, a cada cor corresponde um jogo erótico, mas nem todos os adolescentes têm conhecimento destes significados e usam as pulseiras sem qualquer conotação ou objectivo sexual.
(Informação retirada da internet)